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Embaixador negou que EUA monitore ligações no Brasil, diz Paulo Bernardo via @Reinaldo_Cruz

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, negou a ele, durante encontro nesta segunda-feira (8), que o governo norte-americano espione telefonemas ou mensagens eletrônicas de brasileiros. Shannon se reuniu com Paulo Bernardo por cerca de 20 minutos na sede do ministério, em Brasília, e ao final, disse que o programa de monitoramento americano não foi apresentado de forma correta.

Reportagem do jornal “O Globo” publicada no domingo (7) afirma que, na última década, pessoas residentes ou em trânsito no Brasil, assim como empresas instaladas no país, se tornaram alvos de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency - NSA, na sigla em inglês). Segundo a reportagem, não há números precisos, mas em janeiro passado o Brasil ficou pouco atrás dos Estados Unidos, que teve 2,3 bilhões de telefonemas e mensagens espionados.
Bernardo disse que Shannon admitiu que o governo dos EUA faz monitoramento de ligações e dados "a partir de fluxos internacionais, não em território brasileiro". O embaixador, ainda de acordo com o ministro, afirmou que a coleta de dados é feita por meio de metadados (número de ligações entre dois números, duração das chamadas e horário, entre outros), mas negou que os EUA tenham gravação de conteúdo de conversas telefônicas ou de mensagens.

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